Basic mood

Ciao,
Depois de muuuuuuuito tempo sem postar look do dia: here it is hahaha! A composição que eu escolhi pra hoje foi em função da temperatura do dia, nem tão frio e bem longe de estar calor, por isso combinei essa jaqueta jeans toda forrada com uma camiseta mais fresquinha. A jaqueta, por ser maior e mais larga é um bom truque pra quem quer disfarçar o colete. A calça jeans skinny e rasgada já virou um coringa e essa em especial é mega confortável para usar com colete porque ela tem stretch, então uma dica é: sempre prefira as calças jeans que tenham essa elasticidade, pois proporcionam um conforto bem maior quando estamos usando colete. O tênis, principalmente desse modelo, é bem versátil, uso tanto pra praticar alguma atividade física, como com algo casual.
A bolsa deu uma vida para a composição  que tinha apenas duas cores: o cinza e o azul. A trança bagunçada é um penteado que sempre faço e da um efeito super bacana!

Espero que gostem,

Com amor,

Tete

 

 

Gabriela Madeira – Guria de Titânio

A guerreira de hoje é uma menina, ou melhor, guria {alô alô RS hahah} mais que especial. Conheci a Gabi e sua história através do Facebook e da sua página maravilhosa, Guria de Titânio. Segue a história dela que é, para mim e para quem for ler, um incentivo, um exemplo e uma inspiração. Gabi, you rock ❤ !

“Aos 10 anos descobri que tinha escoliose que é um desvio na coluna que pode ser adquirido ao longo dos anos, ou pode ser congênito (que é o meu caso). Depois que descobri, minha vida mudou muitos tratamentos, muitos remédios e muitas dores. Deparei-me com diversas dificuldades ao longo dos anos, sabe, tive uma infância muito feliz, mas quando comecei a entender a gravidade do que eu tinha (na minha adolescência) e descobri que minha vida não seria tão fácil como eu imaginava, SURTEI. Não conseguia entender o motivo de ter que passar por tudo isso. Depois de um tempo, superei por alguns anos, mas no fundo sabia que a parte mais difícil estava por vir, que eu teria que ter mais do que um bom humor pra enfrentar. Já estava acostumada a me refazer, me esconder e até conseguia dizer pra mim mesma que um dia iria passar. Mas começar algo novo? Do zero? “Despir-me” e encarar, contar pra todo mundo? Ahhhhh isso eu não sabia fazer. Pelo menos até julho de 2015. Depois de 15 anos apenas “lidando” bem com a situação, decidi que precisava fazer mais. Precisava tomar uma atitude e superar de vez essa fase. Em 2014 meu o problema voltou a me assombrar (comecei a piorar rapidamente). Descobri que precisaria realizar a tão assustadora cirurgia para corrigir essa limitação. Cirurgia essa que vinha fugindo há anos. Como se não bastasse descobri que teria que realizar a cirurgia em dois tempos. Minha coluna já estava muito rígida para obter sucesso em apenas uma cirurgia. A ideia de fazer a cirurgia na coluna, de me submeter a mais de uma etapa cirúrgica, de ser parafusada correndo sérios riscos de vida era aterrorizante; Mas mais ainda, era pensar que meu próprio corpo poderia comprimir meus órgãos a ponto de me matar a longo prazo. Fui para o hospital dia 20/07/15 direto para a cirurgia, não teve internação em quarto, nem tempo pra pensar em desistir. Cheguei ao hospital, assinei os documentos e fui direto para o bloco cirúrgico. Acho que foi a pior sensação da minha vida. Colocaram-me em uma sala pequena e me deram roupas pra vestir, fizeram perguntas e me encheram de pulseiras. Descobri naquele momento que a única coisa que me diferenciava dos outros era uma identificação.

Mas como se isso não bastasse me comunicaram que naquele momento eu poderia entregar meus pertences aos meus pais e me despedir deles. Acho que foi a pior coisa que tive que fazer. Deixa-los. Nunca senti um nó na garganta tão grande. Fui para sala de pré-operatório onde os minutos se tornaram anos, o medo corria pelo meu corpo todo. Mas não desisti.

Depois de 4h em bloco finalmente acordei na CTI, meu pai estava em cima de mim com um ar de terror e alivio ao mesmo tempo. Sorri, sabia que havia sobrevivido.Minha primeira hospedagem foi de quatro dias na CTI com muita medicação, sonda, dreno e tudo que eu tinha direito. Fora uma linda incisão no meu abdômen, incisão que não me deixava tossir, espirrar ou ate mesmo respirar direito. Mas apesar das dificuldades superei as expectativas. Estava me recuperando bem e tendo uma boa cicatrização. Mas ainda não era possível ver resultado, pois o sucesso dependia da segunda etapa. Quando fui pro quarto já faltavam três dias para a realização da segunda cirurgia e foi aí que entrei em pânico. Queria desistir e vir pra casa. Fiquei com o medo do novo, e de como seriam as coisas quando eu acordasse novamente. Mas Deus foi muito bom comigo. Colocou-me pessoas que me fizeram não desistir.

A espera para o dia 27/07/15 chegar acho que foi a parte mais agonizante, pois embora eu já estivesse no hospital e já tivesse realizado a primeira cirurgia. Ao olho nu NADA HAVIA MUDADO, eu não tinha sentido nenhuma diferença, eu não havia percebido mudança alguma e esse novo que estava prestes a chegar me assustava demais. O pior que ele vinha acompanhado com mais um processo cirúrgico, mais uma anestesia, mais 9h em bloco, mais drenos, e sondas e intubações…

Na noite anterior não consegui dormir. Minha cama ficava do lado da janela, passei a noite olhando pro céu me perguntando o que seria de mim quando eu fosse para o bloco, o que seria de mim quando eu abrisse os olhos novamente. SE ABRISSE.

Mas fui. Mais um tchau pra família, mais um nó na garganta, mais uma sensação de não ter controle sobre a minha vida.

Depois de 9h30min em bloco minha família fora avisada que a cirurgia embora tivesse sido de extrema dificuldade tudo havia ocorrido melhor que o esperado e que eu ainda estava viva… Enfim um sonho havia se realizado para todos nós, mas a batalha só havia começado. Travei uma batalha contra o tempo, contra a minha dedicação, determinação, animo, persistência, esforço e coragem. Sempre me achei uma pessoa persistente, mas não conhecia o real significado até esses momentos. Desde que abri os olhos depois da primeira cirurgia SUPERAÇÃO teve que ser o meu sobrenome. Tudo que eu imaginava ser ruim foi pior. Não recebi só duas incisões devido aos procedimentos cirúrgicos. Eles vieram acompanhados de muitas outras coisas: dois drenos (sendo um no tórax que me fez ficar sem sequer levantar o braço por dias), sonda, cateter de acesso central que vai até a cava, cateter de pressão arterial, doses de heparina anticoagulante TODOS OS DIAS, botas de pressoterapia, cateter nasal de oxigênio, coletas e mais coletas de sangue, muitos curativos, doses de morfina  e óbvio que não poderia faltar a intubação endotraqueal. Quando decidi que faria as cirurgias, tentei olhar de uma forma geral sem dar muita atenção aos detalhes porque eu sabia que seriam muitos e que provavelmente eu desistiria se focasse neles. Hoje com o relógio contanto só pra frente, olho pra trás e não consigo acreditar o quão determinada eu consegui ser e que embora tenha ocorrido situações na qual eu tive muito medo lá no fundo sempre acreditei que mesmo que o “presente” não estava embrulhado da maneira como eu havia projetado, isso não fazia com que o presente tivesse menos valor. Algumas pessoas podem até pensar: Nossa, coitada dela! Teve que passar por toda essa situação. Não as culpo. Antes eu pensava exatamente da mesma maneira, mas aí descobri que o que faz você superar e se tornar alguém diferente, deixar de ser a pessoa que apenas escuta para ser a pessoa que fala é conseguir enxergar no meio da dificuldade uma oportunidade. Ao longo desses meses descobri que não adianta apenas acreditar em Jesus e no propósito que ele tem pra nossa vida, mas se trata de descobrir o que podemos fazer a respeito disso.

Hoje com 1 ano e 6 meses, com 29 parafusos e 2 hastes, com duas cicatrizes. Posso dizer que passei minha vida toda achando que a escoliose era o problema, mas no fim descobri que ela era a solução. Essa é a forma mais simples que tenho de demonstrar minha felicidade e gratidão a Deus.
Existem muitas pessoas na fila do SUS esperando pela cirurgia sem respostas, sem previsão enquanto enfrentam dores e desconfortos que aumentam. Existe muita gente que entra no bloco cirúrgico e nunca mais volta.
E alguns depois de operados nunca mais voltam a ser o que eram.
Por isso cada vez que me olho no espelho e vejo que apesar de tudo que passei estou aqui podendo trazer mesmo que de uma forma tão pequena um pouquinho de esperança, já me sinto abençoada. Às vezes as pessoas que estão de fora não entendem o que vivemos e não as culpo, porque algumas coisas só quem viveu entende a alegria que é. Que esse meu breve relato possa servir de inspiração a você que sofre com alguma limitação. Não deixe seus medos te privarem da vida incrível que você merece ter.

Sobre a Pagina GM – Guria Titânio.

Criei a pagina com o intuito de trazer informação e esperança a outras pessoas que passam pela mesma situação que eu. Quando estava para realizar a cirurgia não tinha pessoas para me ajudar que já haviam passado por situação semelhante, nem mesmo na minha adolescia quando fiz tratamento com colete ortopédico e fisioterapia. E me fez muita falta, cresci com problemas de autoestima e achando que eu era a única menina com escoliose. Por esse motivo resolvi compartilhar minha história e trazer mensagens de superação, fé e esperança. Tenho conhecido muitas pessoas ao longo dessa caminhada e cada mensagem que recebo de carinho só me faz ter mais certeza do que devo fazer. A pagina trás a mensagem de inclusão de que apesar de estarem longe de mim às meninas podem ter uma amiga, uma referencia com quem contar. Alguém para compartilhar seus medos, tirar suas duvidas e trazer inspiração a elas. Além da conscientização da doença.”

Obrigada pelo seu depoimento e por ajudar tantas pessoas com curvinhas heheh!

Com amor,

Tete

Fernanda Pacífico

Ciao,

Mais uma lição de vida hoje!! A história da Nanda é um exemplo de como conviver e aceitar a escoliose de forma tranquila, sem estresse e sem complicações mas sim com muito amor e força de vontade!

“Descobri a escoliose com 13 anos quando minha tia me observou de biquíni e sugeriu a minha mãe um ortopedista. Foi detectado uma escoliose idiopática de 40 graus e que poderia usar colete para tentar manter a curvatura, porém o médico não me deu muitas esperanças sobre melhoras, pelo contrário disse que sem a cirurgia eu teria dificuldades de andar, respirar e teria muitas dores. Usei dois anos de colete (TLSO). Devido o meu crescimento meu grau aumentou para 50 graus, mas já atingi o crescimento ósseo e esse grau está estabilizado.
Passei por vários médicos que quiseram me operar, mas a cirurgia passou a não se tornar uma possibilidade e optei por vários tratamentos alternativos: natação, pilates, RPG, osteopatia, acupuntura, hidroterapia e fisioterapia. O grau da escoliose permanece o mesmo, porém minha postura foi totalmente modificada a ponto de não expressar esse desvio tão alto.
Hoje com 23 posso afirmar que vivo muito bem, sem dores, ando normalmente, respiro normal e faço de tudo, às vezes com alguma limitação, mas já tentei até me arriscar no surf, skt e slackline, e tenho uma vida normal (confesso que tenho vontade de voltar ao primeiro médico dizer tudo que faço hoje).
O maior conselho que posso dar é: usem o colete e procurem um tratamento alternativo especializado. Infelizmente não fui bem orientada na época do colete e não fiz tratamentos nessa época, mas já obtive resultados muito satisfatórios. Claro que existem pessoas que vão necessitar de fato da cirurgia… porém acredito que há muitos casos que é possível sim viver com a escoliose.
Minha decisão por optar em viver com escoliose foi reforçada quando um médico me disse que não operaria sua filha se ela estivesse a minha escoliose, mesmo ganhando dinheiro com isso. Saibam conviver com as dificuldades…
Conheci a Teresa do blog através do Instagram, ela com uma foto de vestido costas nuas e achei aquele ato corajoso e inspirador! Um exemplo! Através de conversas pude ouvir uma linda lição de superação e espero ser uma lição pra vocês também. Existem americanas com escoliose sendo musas fitness, mulheres com escoliose praticando yoga e tendo resultados ótimos. Busquem a inspiração de vocês, procurem sempre o melhor juntamente com um profissional especializado e tenham orgulho das suas curvas!”

D E M A I S! Nanda, você é um exemplo pra mim também! “Tenham orgulho das suas curvas”! Muuuito obrigada por compartilhar essa experiência linda!

Com amor,

Tete

Heloísa Skrebsky Clerici

Ciao,

Muito feliz que tenho uma nova história para mostrar à vocês, hoje de uma perspectiva a qual nunca tinha falado aqui! Diferentes experiências, diferentes pontos de vista.. isso que torna tudo mais lindo!

A história de hoje é da linda Heloísa, e a forma como eu a conheci me provou mais uma vez que não existem coincidências: estava na praia com minha família, e reparei que ao lado havia uma menina com uma cicatriz nas costas {por ter escoliose peguei a mania de olhar as costas de todo mundo hahah}. Meio sem jeito fui conversar com ela, que me contou tudo. Quando recebi sua mensagem essa semana, e li o texto que ela escreveu, um filme me passou pela cabeça: quando a conheci o blog era apenas um plano e eu estava fazendo o curso a distância de Fashion Blogging da Belas Artes. Hoje, escrevendo a experiência da Heloísa, tive a certeza de que todas as pessoas que passam pelo nosso caminho, nem que apenas com uma conversa, ficam marcadas e fazem a diferença na nossa vida, e essa situação é a prova disso.. Nada é por acaso, se eu não tivesse ido à praia aquele dia por exemplo, esse post nem existiria.

Bom, vamos à história {de muita coragem}:

“Meu caso foi descoberto quando eu tinha 12 anos de idade. Estava na Praia com minha família, e uma senhora (desconhecida) perguntou qual era o problema de coluna que eu possuía. Minha mãe (médica) chocou-se com a pergunta, e pediu para eu caminhar em direção ao mar. Ali foi o impacto, pois eu estava completamente desnivelada, e ninguém próximo havia notado. No retorno à minha cidade -São Pedro do sul- imediatamente fiz radiografias da coluna, e ali estavam 45°…. escoliose idiopática. Recorremos a um especialista de Porto Alegre, o qual aconselhou para que fizesse a cirurgia, deu 1 mês de intervalo até o grande dia. Nesse meio tempo eu já estava acostumada com a ideia, comecei a pesquisar sobre a tal cirurgia, e fiquei fascinada pela exuberante “obra de arte” (confesso o nervosismo, mas disse uma frase que nunca esquecerei: “Se eu tiver que fazer a cirurgia, e for para o meu bem, não tenho dúvidas que será o melhor”). No mês seguinte, fui à capital para baixar hospital, lá fiz outras radiografias e já havia aumentado 6° de curvatura. No dia 29/02/2012 fui operada, a cirurgia teve duração de aproximadamente 5 horas, possuo 20 pinos e 2 hastes, precisei fazer transfusão de sangue, mas tudo ocorreu perfeitamente bem. Hoje, aos meus 19 anos, levo uma vida super normal (claro, que com alguns cuidados) mas é algo que não me arrependo nem um pouco. Foi um sufoco que valeu a pena ter passado, pois nunca tive problemas na recuperação nem na minha vida.”

Muito obrigada por compartilhar, Heloísa ❤

Com amor,

Tete!

 

Nova série de exercícios

Ciao,

Hoje vou falar um pouco sobre a nova série de exercícios que estou fazendo!! Semana passada minha mãe e eu fomos ao Rio para fazer a consulta com a Dra. Patricia!

Estou há uma semana fazendo os exercícios novos e essa já é minha série favorita. Me sinto bem e feliz demais fazendo eles!! São 8 exercícios que exigem mais força muscular em conjunto com a autocorreção postural! Está sendo ótimo pra mim, principalmente nessa fase de retirada do colete, em que preciso mais do que nunca estar bem fortalecida! Parece que minha mente está entendendo os comandos, as posições e o alinhamento correto {e vocês não imaginam como isso deixa feliz, quem tem escoliose}!

Quem sabe eu não faça um vídeo mostrando eles?! Ops, será que vem um canal no YouTube por aí?! 🙈

Logo, logo falo de tudo heheh!

Com amor,

Tete!

Jeans, cor e flor

Ciao,

Look de hoje é  para falar dessa calça que apesar de ter um bordado bem colorido, se usada com os complementos certos pode ser bem versátil. O bordado em jeans começou nos anos 70 com o movimento hippie e desde o ano passado voltou com toda força. Essa em especial é do modelo “MOM”, que tem um cós mais alto e para quem usa colete ajuda bastante.
Usei um blusão bem solto, confortável, para ficar bem a vontade com o colete. O cabelo preso dá um ar mais fofinho, e pela foto da pra ver que é moleza fazer. Deixo os grampos aparecendo mesmo! A bolsa verde e os acessórios combinam com o bordado da calça! Esse modelo de sapatilha é ótimo, fica bem de dia e também com uma roupa mais elaborada para sair de noite!

 

 

 

Espero que gostem!

Com amor,

Tete

 

 

 

 

Presente de Natal adiantado!

Ciao,

Good news!! Ontem fui para o Rio {com a minha companheira preferida que eu amo demais, minha mamis} para consultar com a Dra. Patricia. Agora tenho uma nova série de exercícios para por em prática que vão ajudar cada vez mais a corrigir a danada da escoliose {rs}! A parte que mais me desafiou e deu um frio na barriga: vou começar a retirar o colete! {Uma mistura de medo, nostalgia, felicidade e alívio}. Passa um filme na cabeça, desde o primeiro molde, todos os medos, as adaptações a cada troca de colete e as conquistas também! Nessa primeira fase passarei de 23h diárias para 16h. Mais um desafio, pois estou usando o colete à quase 5 anos, sempre brinco que ele se tornou uma parte do meu corpo praticamente {de tão acostumada que fiquei}, mas estou super positiva e sei que tudo vai dar certo!!
Ps.: Vou postando como será essa nova fase por aqui e logo logo também farei um post especial contando um pouco sobre cada colete que eu usei!

Com amor,

Tete

Dad’s help

Ciao,

O look de hoje prova que não é só o guarda-roupa da mãe que pode ser “assaltado” de vez em quando! Esse blusão peguei emprestado do meu pai e ele já ficou avisado que isso vai acontecer mais vezes hahaha! O colete ficou super disfarçado e pude ficar bem à vontade {que é o que realmente importa quando escolhemos uma roupa para usar}! Final do mês passado fiz minha reavaliação com a Dra. Patricia e o Dr. Gomez, e além de uma nova série de exercícios estou usando uma palmilha no pé esquerdo pois minhas pernas não estavam no mesmo nível! Não é todo calçado que aceita essa minha nova amiga {hahah}, mas essa Melissa se mostrou super colaborativa hauahu! Espero que gostem!

With love,

Tete

 

Lei n° 3814/2015

Ciao,

Hoje trago uma notícia maravilhosa e um avanço no que diz respeito a consciência sobre escoliose. “Foi instituído no âmbito do município de Xanxerê, o programa de detecção precoce de escoliose nos alunos da rede municipal de ensino.” O projeto dessa lei surgiu de uma conversa que meus pais e eu tivemos com o vereador Biasus que prontamente fez o projeto e o colocou para votação na Câmara. Espero que essa atitude possa ajudar cada vez mais pessoas, alertar sobre a importância da detecção e tratamento precoce da escoliose e que outros municípios também sigam o exemplo de Xanxerê!

With love,

Tete

 

What a view

Ciao!

Sei que estou em dívida por aqui, mas essas semanas estão sendo hiper corridas {vestibular, matérias do cursinho pra por em dia…} então para me redimir preparei um look do dia com uma paisagem maravilhosa: o pôr do sol no Ibirapuera!
Esse casacão {ovelhinhas feelings rs} é super quentinho, e como ele é grandão o colete fica super disfarçado. Usei com essa calça flaire que tem uns brilhinhos e uma blusa de lã e um cachecol pretos!

Espero que gostem,

Com amor,
Tete

 

Junho, mês da escoliose

Ciao,

Segue um textinho que fiz em razão do Mês da Escoliose, welcome June <3:

Às vezes, diante de uma dificuldade, nos perguntamos: por que eu? A resposta é outra pergunta: porque NÃO você? Diversas foram e são as situações que fico “de saco cheio” pelo colete que dói e etc, mas aí eu paro e vejo o quão sortuda eu sou por ter um colete, por poder estar fazendo um tratamento, e o melhor, o quão sortuda eu sou por TER escoliose. Com ela eu aprendi e amadureci muito, aprendizado e amadurecimento estes que, tenho certeza, demoraria alguns anos a mais pra eu ter conquistado. Muito disso veio da minha avó Therezinha, toda vez que eu ficava triste com a minha situação, lembrava-me dela, que mesmo com problema de surdez, uma ostomia e uma colostomia, estava SEMPRE sorrindo, grata à vida e o mais surpreendente, cheia de FÉ. Então, se você também passa pela mesma situação que a minha ou por algum outro problema, lembre-se que a sua vida é do jeitinho que ela deve ser, que Deus escreve certo por linhas tortas e que só cabe à você tirar dos infortúnios uma oportunidade para crescer como ser humano ❤

Feliz mês da conscientização da escoliose!

Com amor,
Tete

Star Fever

Ciao,

O look de hoje é todo divertido! Essa camisa faz parte daquela categoria de roupas que usamos até dizer chega {rs}. Já me salvou inúmeras vezes das situações que estava com pressa e sem a mínima ideia do que vestir.  Podem colocar a camisa na lista de “must have” quando o assunto é disfarçar o colete, é um coringa e tem como usá-la de várias maneiras. A bota {nada discreta, rs} é a minha peça favorita desse look. Quanto aos coquinhos {to viciada, by the way} além de serem super fofos, são ótimos para um “bad hair day”.

 

Com amor,

Tete

A green point

Ciao,

Inverno chegando e para quem usa colete é uma maravilha! Apesar de eu amar o verão, sinto muito calor nessa época por causa do colete, pois ele aquece bastante, mas já no inverno isso é bom pois ajuda a não passar frio… tá aí um ponto positivo de precisar usá-lo 😉 {aliás, existe ponto positivo em tudo, até mesmo em coisas consideradas tristes, só temos que enxergar as situações de pontos de vistas diferentes}. Bom, voltando ao assunto, essa combinação disfarça muito o colete: saia plissada e blusão. Adoro montar looks com cores mais escuras e dar um “up” com algo mais colorido, nesse caso foi a saia! O óculos em forma de octógono foi um achado na feira de antiguidades que tem todo Domingo no MASP. A  blusa peguei “emprestada” do guarda roupa da mamis!

Espero que gostem!

 

Com amor,

Tete

 

O colete machuca, e agora?

Ciao,

Semana passada minha mãe e eu fomos ao Rio fazer o reacompanhamento do tratamento SEAS na fisioterapeuta Patricia Mentges. Já estou pondo em prática a nova série de 12 exercícios com força total hahah!

Como estou em adaptação ao colete novo que é o de Goss {farei um post falando sobre} tenho alguns pontos que estão machucados. A Dra. Patricia me passou várias dicas super legais as quais já estão dando resultado para mim:

-Ao contrário do que pensamos, não é indicado passar creme nos machucados pois ele vai tornar a pele mais fina, machucando ainda mais. O ideal é passar álcool 70%, assim a pela fica mais “dura”, ou seja resistente àquela área de atrito.

-Também algo que estou fazendo é colocar absorvente diário {carefree} em cima no machucado {com a parte do algodão voltado para a lesão}, amortece muito a dor.

Espero que essa dicas ajudem vocês também <3!

Com amor,

Tete

Tratamento SEAS

Ciao,

Hoje vou falar um pouco sobre o tratamento que realizo para a escoliose. Faço uma série exercícios diários do método SEAS, específicos para minha curva, os quais são readaptados de 3 em 3 meses. Coloquei um trecho do site Projeto Escoliose que explica direitinho.

“SEAS (Scientific Exercises Approach to Scoliosis – Exercícios científicos na abordagem da escoliose).

O conceito SEAS foi desenvolvido no ISICO (Instituto Científico Italiano da Coluna vertebral), uma organização inteiramente dedicada ao tratamento conservador – não cirúrgico – da escoliose e coluna vertebral, um dos principais institutos do mundo no tratamento de deformidades vertebrais, altamente especializado (consulte as publicações científicas aqui), e embasado em mais de 30 anos de prática, resultados e intensa pesquisa.

A inovação do conceito está no fato de que após uma avaliação criteriosa, se desenvolve um programa de exercícios individualmente prescrito, que é ensinado aos pacientes e seus pais, e que deverá ser realizado em casa.

Isso permite um alcance muito maior, ou seja, um número muito maior de pessoas pode ser elegível para o tratamento. Os pacientes realizam uma única sessão a cada 2-3 meses em que são devidamente avaliados por um fisioterapeuta especializado em escoliose e aprende uma série de exercícios personalizados (específicos) para seu caso.

Como consequência, os pacientes que vêm de longe serão capazes de participar do programa de tratamento, como já acontece. Não há dispositivos específicos caros necessários, o que também torna o tratamento mais viável e adaptado para as condições sócio-econômicas do nosso país. Isso é muito importante já que o tratamento dura o tempo que a criança ou o adolescente, no caso da escoliose idiopática do adolescente, estiver em crescimento, ou seja, o tempo necessário.

Os objetivos do tratamento através do método SEAS são: a redução da curva da escoliose, a contenção de sua progressão, potencializar os resultados do uso e aplicação das órteses (coletes ortopédicos), como também em outros casos diminuição da aceleração do crescimento da curva (para as escolioses progressivas) e nos casos mais graves, preparar o corpo para um melhor resultado na cirurgia.

O maior êxito ou sucesso será obtido quanto mais precoce for a detecção e consequente intervenção.”

Caso você também tenha interesse é só preencher e enviar o formulário que tem no site. Eu sinto uma enorme diferença, a consciência corporal, postural e o alinhamento melhoram demais!

Com amor,

Tete

Como tudo começou…

tudo começou no final de 2011 quando minha prima percebeu, em um dia na piscina, que eu tinha uma lado mais “acinturado” que o outro. fiz aquele teste de encostar as mãos nos pés e pudemos perceber as curvaturas. meus pais ficaram com aquele peso na consciência acompanhado da famosa frase: como não vimos isso antes? o importante nesse momento é não ficar com culpa de nadica de nada; mas sim ter em mente que tudo tem solução, é só manter a calma.

já em Fevereiro de 2012 fui ao médico em chapecó, cidade vizinha a minha, xanxerê, que fica no oeste de santa  catarina. a indicação dele foi que eu fizesse apenas fisioterapia – RPG e fosse controlando através de raio-x.

obs.: naquele ponto eu estava com 20 graus na torácica e 25 graus na lombar.

porém, meus pais acharam melhor ouvir mais opiniões, então fomos à são paulo.

a proposta do primeiro médico foi como um balde de água fria: usar o colete milwaukee. nossos olhos encheram de lágrimas, mas calma, ainda tínhamos uma terceira opinião para consultar que trouxe uma forma de tratamento mais, na medida do possível, suave: o colete de boston. ficou decidido que eu seguiria esta última.

meu colete foi confeccionado pela AACD. lembro-me muito bem do dia em que fui até lá, com meu tio, para fazer o pedido. foi um choque, percebi que o meu problema, se é que posso chamar de problema, é um grão de arroz perto do que outras crianças passavam e passam. foi ai que eu agradeci à Deus e encarei a escoliose como algo normal na minha vida, fazendo do colete o meu melhor amigo.

tenho que admitir, no início foi bem complicado, fui a cada dia usando o colete um pouquinho mais, até que depois de 20 dias, só tirava mesmo para tomar banho.

meu pai, depois de ler o livro a menina da coluna torta descobriu a fisioterapeuta patricia italo mentges fundadora do Projeto Escoliose Brasil. portanto, em paralelo ao uso do colete, comecei a fazer exercícios fisioterapêuticos específicos para escoliose.

passados três anos, decidimos mudar de médico e procuramos o doutor luiz eduardo munhoz da rocha de curitiba. com ele fiz meus terceiro e quarto coletes. sim, é necessário trocar pois com o crescimento, as medidas do corpo mudam e o colete começa machucar. ao logo de 8 anos usei 10 coletes.

infelizmente, minha escoliose começou a piorar, e em 2014 atingiu os 40 graus na torácica e quase 50 na lombar. meus pais ficaram super preocupados {pra não dizer desesperados} e com medo de que fosse preciso fazer o procedimento cirúrgico. por isso, fomos atrás de um tratamento alternativo na califórnia, eua em julho do mesmo ano.

infelizmente, minha escoliose começou a piorar, e em 2014 atingiu os 40 graus na torácica e quase 50 na lombar. meus pais ficaram super preocupados (pra não dizer desesperados) e com medo de que fosse preciso fazer o procedimento cirúrgico. por isso, fomos atrás de um tratamento alternativo na califórniaeua em julho do mesmo ano. fiquei durante um ano e meio fazendo um tratamento (extremamente exaustivo). de 4 em 4 meses fazíamos o retorno e nesse meio tempo continuava o tratamento em casa, com o auxílio dos meus pais e fazendo skype para controlar e tirar as dúvidas. como toda experiência na nossa vida, esse tratamento me trouxe consequências positivas e negativas. comecei a ficar com alguns efeitos colaterais, tanto físicos como emocionais. Nunca falei disso, mas nessa época desenvolvi um distúrbio alimentar, o que deixou a situação bem mais delicada. além disso os exercícios me ocupavam muito tempo (em torno de 3 horas/dia) e a distância e o custo serem elevados. até que tomei a decisão de parar no final de 2015. tudo isso serviu como experiência e amadurecimento tanto para mim quanto para minha família. As vezes tomamos certas decisões sem pensar mesmo, mas tudo é experiência e nesse caso, serviu para que aprendessemos a realmente entender o que é um tratamento baseado em evidências científicas e que entendem o paciente como um todo, que é o caso do tratamento que realizo com o Projeto Escoliose Brasil. 

foi assim que voltei a fazer o tratamento no Projeto Escoliose Brasil, no rio de janeiro, com  a dra. patrícia, que me recebeu de braços abertos com muito carinho e profissionalismo. hoje, com 22 anos, não uso mais colete porém permaneço fazendo meus exercícios de correção postural. o tratamento segue o método SEAS, e para mim, tem sido ótimo e o MELHOR caminho que poderia ter seguido.

sabe o que foi fundamental? Minha família foi e é essencial em toda essa trajetória, em especial minha mãe e meu pai. eles me apoiaram, entenderam e deram força desde o princípio. além disso, muita fé, força de vontade, dedicação e pensamento positivo foram e são peças chaves. Se eu tive e ainda tenho crises de tristeza? ah se tive, inúúúmeras, mas que serviram pra eu crescer, amadurecer e JAMAIS desistir.

vou compartilhar por aqui dicas sobre minha rotina de atividades físicas e exercícios, sobre roupas para usar com o colete, como lidar com ele de uma forma mais leve e feliz e muito mais! espero do fundo do coração ajudar no que eu puder ❤ sinta-se à vontade para entrar em contato comigo!

vamos conviver com a escoliose com amor ❤

com amor,

tetê