Polliana Liebich

Ciao,

Muito, muito, muito feliz com esse menu novo do blog. Nele eu vou colocar a experiência de várixs guerreirxs da escoliose!! Se você que está lendo gostaria de compartilhar sua história aqui ou conhece alguém que poderia, mande um e-mail para teresavicinilodi@hotmail.com que eu farei um post com todo amor! Claro, que se preferir não ser identificado não terá problema algum, o que vale é a troca de experiências e a existência de um suporte cada vez maior para todxs que tem escoliose, para que saibam que não estão sozinhxs, e que a escoliose pode ser encarada com muita tranquilidade.

Para inaugurar, começo com a história {linda} da Polliana Liebich de Dourados – MS. Ela também faz o tratamento com a Dra. Patricia e está engajada para a existência de um projeto de lei de detecção precoce da escoliose, na sua cidade, inspirado no de Xanxerê.

É tão gratificante e lindo ver essa corrente de conscientização crescendo! E mais gratificante ainda é termos a oportunidade de conhecer a história da Polli, que é essa aqui:

“No meu caso, aos 10 anos de idade, estava ajudando minha mãe em casa e levei um tombo, senti dores na lombar e me levaram a um ortopedista, e com um Raio X veio o diagnóstico da escoliose idiopática (sem causa), comum em meninas adolescentes, que foi um achado médico, porque tombos não causam escoliose… o que ocorreu nesta época é que nem meus pais, nem os professores da escola conseguiam perceber o tanto que a minha coluna era torta, então pelo tombo tive a sorte de ser diagnosticada precocemente e procurar todos os tratamentos/acompanhamentos possíveis naquela época (meados de 1995).

Em resumo, as minhas curvas na adolescência estavam entre 20 e 30 graus Cobb (medida própria da escoliose), mesmo com acompanhamento médico e uso de colete ortopédico dos 13 aos 15 anos, em 2015, aos 30 anos de idade, cheguei aos 50 graus (uma evolução de 1 grau por ano, ao passar desses 20 anos), com indicação cirúrgica (colocação de hastes e pinos, e redução de mobilidade da coluna), mas por receio de uma cirurgia tão complexa como essa, e pela ajuda da Internet encontrei no Rio de Janeiro o Projeto Escoliose Brasil, que trouxe da Itália uma abordagem de tratamento conservadora por nome SEASS, que são exercícios científicos específicos na abordagem da escoliose, iniciei em outubro/2016, e com 06 meses deste tratamento já reduzi em 5 graus cada uma das curvas, saindo do risco cirúrgico e buscando diariamente mais qualidade de vida através dessa fisioterapia especializada.”

Lindo né! Com força de vontade e fé conseguimos ir sempre muito longe!!

Estou à espera da sua experiência!

Com amor,

Tete